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Tumores Ósseos

Amputações em Pacientes Oncológicos

Ser submetido a um tratamento oncológico é por si só um grande desafio, os indivíduos…

Ser submetido a um tratamento oncológico é por si só um grande desafio, os indivíduos com tumores ósseo ou de partes moles necessitam em grande parte das vezes tratamento cirúrgico e apesar de existirem soluções que permitam a preservação dos membros a amputação muitas vezes é considerada como única opção.

Existe um grande paradoxo quando falamos em cirurgia de amputação de membros, temos ao mesmo tempo a sensação de perda e de ganho. Por um lado temos uma cirurgia de grande porte, mutilante mas por outro temos a chance de um recomeço livre da doença. Enxergamos a amputação não como final, e sim como começo do tratamento.

Nos pacientes oncológicos a amputação quase sempre é realizada de maneira eletiva, ou seja, existe tempo para preparar o paciente, existe tempo para esclarecer todos os procedimentos pré e pós operatórios e de uma certa maneira, diferente das amputações que ocorrem de forma traumática, existe tempo para escolher, tempo para o indivíduo organizar seus pensamentos, sentimentos e ideais.  A cirurgia é feita respeitando a autonomia do indivíduo, ele escolhe, ou não,  pela amputação. Me recordo a primeira vez em que presenciei um paciente verbalizando essa escolha, o cirurgião lhe deu duas opções, a primeira seria uma artrodese onde seu joelho permaneceria em uma posição fixa, no caso sempre estendido para facilitar a marcha e a segunda seria uma amputação transfemoral, onde seu joelho, sua perna e seu pé seriam substituídos por uma prótese externa. Era um adulto jovem, produtivo, com a doença bastante agressiva localmente mas controlada, quando ele escolheu pela amputação todos se surpreenderam, sua justificativa: – Eu vou andar e trabalhar melhor com um  joelho que dobre. Ao longo dos anos vi vários pacientes escolhendo a amputação, algumas vezes depois de grandes períodos de sofrimento, tendo vidas plenas e produtivas, livres de dor e restrições.

Apesar de ser o procedimento cirúrgico mais antigo descrito na história da medicina e mesmo com todos os avanços ocorridos na cirurgia oncólogica a amputação ainda é uma cirurgia muito frequente e a atuação de uma equipe especializada é o fator decisivo para reintegrar o individuo na sociedade de uma maneira produtiva e com qualidade de vida. O processo de reabilitação de um amputado deve ser iniciando antes da cirurgia, o indivíduo precisa de atenção multidisciplinar (medico, enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social, protético entre outros) algumas vezes pode ser confeccionada uma prótese provisória para minimizar a sensação de perda do membro e agilizar o processo de reabilitação.

De certa forma esse “modelo ideal” é quase um sonho em nosso país. Nossa realidade é muitas vezes dura e cheia de burocracia onde os pacientes são encaminhados tardiamente para os centros de reabilitação conseguindo acesso ao tratamento multidisciplinar meses após a cirurgia.

A pessoa amputada deve ser encaminhada para serviço especializado em reabilitação, com o máximo de brevidade possível. Quanto mais precocemente estiver inserido no processo de reabilitação, melhor e mais rapidamente será tratado. Devemos salientar que uma clinica de fisioterapia não é a mesma coisa que um serviço de reabilitação com atenção multidisciplinar, a fisioterapia tem um papel muito importante na reabilitação de amputados, mas sozinha não é o suficiente.

Imediatamente após a cirurgia devemos nos preocupar com a cicatrização do membro residual para que possamos iniciar o mais breve possível a confecção e adaptação da prótese. Para isso temos algumas metas: ausência de dor, ausência de deformidades e mobilidade do membro residual.

Logo após a amputação, é aplicada compressão no membro residual, com a ajuda de bandagens elásticas, meias de compressão ou outros recursos. O propósito da terapia de compressão é reduzir o edema e otimizar suas condições para a adaptação de uma prótese. Os exercícios precisam ser realizados para o membro residual e para o todo o resto do corpo, podem ser utilizados pesos, faixas de resistência elástica que serão prescritos pelo fisioterapeuta de acordo com a fase da cicatrização e adaptação da prótese.

Devemos tomar muito cuidado com posturas inadequadas que possam gerar algum tipo de deformidade, cabe ao fisioterapeuta orientar e educar o paciente para se adaptar de maneira adequada. Existem diversos manuais de fácil acesso, inclusive do próprio ministério da saúde que auxiliam na educação do paciente e direcionamento mais adequado dos profissionais envolvidos.

Após a maturação do membro residual ou seja, ausência de dor e edema, mobilidade e força preservadas será feita a construção da solução protética. A prótese é feita sob medida, ajustada diversas vezes até chegar em um encaixe indolor e uma prótese funcional.

Esperamos que o cuidado integral com a saúde da pessoa amputada tenha como resultado final a manutenção da sua saúde física e mental, bem como o desenvolvimento da sua autonomia e inclusão social. Que em última análise se concretize em uma vida plena.

 

Atenção: É permita a reprodução deste artigo desde que citada a fonte.
Autor: Dra Emilia Cardoso
Mestre pela Santa Casa de Misericódia de São Paulo
Sócia proprietária da Move
Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia

Fontes:
Diretrizes de atenção à pessoa amputada. Ministério da Saúde (2013) Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_amputada.pdf
Orientações ao paciente amputado. INTO – Instituto Nacional de ortopedia e Traumatologia. Disponível em:  https://www.into.saude.gov.br/upload/arquivos/publicacoes/cartilhas/cartilha_amputados_inferior.pdf
Otto Bock da Alemanha. http://www.ottobock.com.br

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